A prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres, inicia seu governo destoante, cambaleante e sem rumo.
Diferente das ruas, onde se podia dizer tudo e o que bem entendesse, o Gabinete é o trono frio da realidade. Quem está de fora, diz o que quer, exige o impossível sem ao menos conhecer uma repartição pública e seus complicados emaranhados.
O que se percebe, nesses primeiros dias de gestão, é um grande "bate cabeça". Cercada por gente sem relações mais afinadas e experiência com a gestão pública, a prefeita patina na lâmina fria do gelo.
Tem boas intenções. No entanto, entre seu sonho e esta realidade crua, a distância é grande.