Bahia, 03 de Dezembro de 2025
Por: A Gazeta Bahia
03/12/2025 - 22:03:10

Uma onda de indignação tomou conta de Santa Cruz Cabrália após a confirmação da demissão de quase 300 trabalhadores da Prefeitura Municipal. A medida, executada pelo prefeito Girlei, ocorre em um dos momentos mais sensíveis do calendário: o encerramento do ano, período em que as famílias contam com estabilidade financeira para as festas e despesas de início de ano.

A decisão abrupta pegou os servidores de surpresa. Sem diálogo prévio ou um plano de transição claro, centenas de pais, mães e jovens se viram subitamente sem renda e sem perspectiva de realocação imediata no mercado de trabalho.

Impacto Social e Críticas à Gestão

O corte massivo na folha de pagamento gerou reações imediatas na cidade. Críticos da administração apontam que a decisão revela uma falta de sensibilidade com o impacto social que tais exonerações causam na economia local e na vida doméstica dos cabralienses.

"Essa decisão não é apenas insensível, é desumana. Revela uma gestão que trata pessoas como números descartáveis", afirmam fontes ligadas aos trabalhadores afetados.

Para muitos, a forma como as demissões foram conduzidas — sem justificativa plausível apresentada publicamente até o momento e sem medidas de amparo — escancara o que classificam como "desprezo pela dignidade das famílias". A manutenção dos serviços públicos, sustentados por essa força de trabalho agora dispensada, também é uma preocupação latente para a população.

"Crueldade Administrativa"

O clima na cidade é de apreensão. O ato foi classificado por opositores e pelos próprios ex-servidores como "crueldade administrativa". O argumento é que, ao realizar cortes dessa magnitude em dezembro, a gestão municipal ignora a realidade econômica dos munícipes.

Até o fechamento desta matéria, a Prefeitura de Santa Cruz Cabrália não havia emitido nota oficial detalhando os motivos técnicos para as demissões em massa ou se haverá algum tipo de compensação para os profissionais desligados.

Enquanto isso, quase 300 famílias enfrentam a incerteza de virar o ano sem emprego, aguardando respostas de uma gestão que, segundo elas, lhes virou as costas no momento em que mais precisavam.

Veja + Notícias/Geral