Nos últimos anos, a Prefeitura de Porto Seguro recebeu autorização da Câmara de Vereadores para contrair novos empréstimos que somam mais de R$ 935 milhões, firmados com instituições como a CAF (Corporação Andina de Fomento), Caixa Econômica Federal e Banco de Brasília (BRB).
Contudo, o que preocupa é que o município já possui uma dívida superior a R$ 500 milhões, valor que continua crescendo com a contratação de novos financiamentos.
De acordo com dados oficiais, Porto Seguro arrecada mais de R$ 1 bilhão por ano, o que levanta questionamentos sobre a necessidade de aumentar o endividamento público. Apesar da expressiva receita, moradores têm apontado a falta de avanços em áreas essenciais, como saúde, infraestrutura urbana e execução de obras públicas.
Parlamentares e lideranças locais também têm cobrado maior transparência na aplicação dos recursos e no detalhamento dos contratos firmados.
“Com tanto dinheiro entrando, não há justificativa para continuar se endividando enquanto o povo segue sem saúde, sem infraestrutura e sem resultados concretos”, afirmou um dos representantes da oposição no Legislativo municipal.
A crescente dívida do município, somada à paralisação de obras e à falta de informações claras sobre a execução orçamentária, tem reforçado o debate sobre a responsabilidade fiscal e a gestão dos recursos públicos em Porto Seguro.
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