Fevereiro começa com altas temperaturas em diversas regiões do Brasil e uma nova onda de calor. No sul do país, especialmente no Rio Grande do Sul, as temperaturas podem ultrapassar os 40ºC, segundo a MetSul.
Onda de calor logo no início
A segunda onda de calor do ano atingirá a região Sul e parte da região Centro-Oeste a partir do dia 2. Segundo a Climatempo, a onda de calor dura até o dia 7 de fevereiro, com temperaturas 5ºC acima da média para o período. No Centro-Oeste, o estado mais afetado será Meto Grosso do Sul. A Climatempo lembra que, durante esse período, as temperaturas, que já são elevadas no verão, subirão ainda mais.
O Rio Grande do Sul será o estado mais afetado pelo calorão. As regiões de Missões, Noroeste, Fronteira Oeste e Oeste devem registrar os maiores extremos térmicos. Em cidades como Santa Rosa, Santo Ângelo, Uruguaiana e Alegrete, a temperatura pode superar os 40ºC.
Os vales do estado e a Grande Porto Alegre também sentirão o calor excessivo. As tardes na região terão temperaturas com máximas de até 39ºC.
A possibilidade de temporais aumenta com o calor intenso. O calor pode criar condições favoráveis para temporais isolados e severos. Os dias mais críticos para esse fenômeno são terça e quarta-feira, com projeções de calor extremo na região metropolitana de Porto Alegre.
O que esperar para o mês: chuva e calor
Em fevereiro, de modo geral, o volume de chuva deve ficar na média ou acima da média para o período em grande parte das
regiões Norte e Nordeste. A exceção é para áreas do leste do Acre, sul do Pará e do Amazonas, parte de Rondônia e Tocantins. Já na Bahia, os volumes de chuva podem ficar abaixo da média, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, são previstas chuvas abaixo da média. Mas em áreas do noroeste de Mato Grosso, norte de Mato Grosso do Sul, faixa leste de São Paulo, de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, a tendência é de chuvas próximas ou acima da média.
Na região Sul, a previsão é de chuvas abaixo da média na faixa oeste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Nas outras áreas, podem ficar acima da média histórica, principalmente na costa leste de Santa Catarina e Paraná.