Embora respondendo em liberdade, desde segunda-feira, 04, após pagar fiança de R$ 5 mil arbitrada pelo juiz Otaviano Andrade Sobrinho, o vereador reeleito de Eunápolis, Adriano Cardoso enfrentará delicados processos junto à Justiça Eleitoral.
O juiz eleitoral Heitor Awi deverá juntar as peças, diante das provas irrefutáveis que já foram apresentadas à Justiça, dentro do processo 0600008-24.2024.6.05.0717, detalhando os pagamentos com listas extensas contendo valores pagos, alguns que chegam a R$ 20 mil, vastos fichários de intermediações para atendimentos médicos através do SUS, fornecimento de alimentos, transporte de eleitores, e decidir sobre à reeleição de Adriano Cardoso, e de Fábio Arruda, ambos do PP. A chapa deverá cair por outros motivos também, que incluem a questão das cotas femininas, e votação zerada para candidata a vereadora.
Casos menos graves que afrontaram a Lei Eleitoral sofreram as penalidades, com impedimentos das diplomações de prefeitos vereadores.
No caso do vereador Adriano Cardoso as provas contra ele são muito palpáveis, documentais e testemunhais. Existem depoimentos sobre compras escancaradas de votos.
Praticamente isolado, sem o apoio da cúpula do PP municipal e estadual, o vereador segue sem sustentação. E ainda por cima, respondendo processo criminal nas barras da Justiça.
O deputado federal Neto Carletto seu padrinho, está deixando o PP e deverá se filiar ao Avante. Talvez não tenha mais interesse pela sigla, através da qual Adriano e Fábio Arruda se elegeram.
Seu advogado Jota Batista disse que Adriano vai cooperar com as autoridades, e que terá o amplo direito de defesa.
A sociedade espera o desenrolar dessas questões no Eleitoral, antes mesmo da diplomação. Isso é fato!.
Foto: Adriano Cardoso foi solto após pagar fiança.