Acabaram-se as eleições de 2024. O PL de Bolsonaro ganha em quatro capitais, e o PT, em apenas uma.
A direita e centro levam em sete das nove capitais. O PT de Lula, saiu derrotado drasticamente no segundo turno.

Passados 21 dias do pleito eleitoral em Eunápolis, o resultado da eleição foi catastrófico  para o grupo político do ex-deputado federal Ronaldo Carletto e para o seu sobrinho, deputado federal Neto Carletto, que não mediu esforços para eleger Neto Guerrieri prefeito de Eunápolis. O projeto em Guerrieri deu errado. Os desgastes tiveram início, com a oposição escancarando sua inelegibilidade, devido às suas contas públicas terem sido rejeitadas pela Câmara Municipal.

Daí em diante, envolto de liminares, ações na Justiça Federal, o "embolamento"  com os dapesistas participando do núcleo da campanha e tomando à frente das caminhadas, deram um desequilíbrio enorme em sua imagem, que dia dia veio se desgastando, mesmo com volume final da campanha, com as forças agregadas de diferentes lideranças, a exemplo de Ramos Filho, dos dapesistas, do próprio Paulo Dapé e a prefeita, esses não deram as caras; nomes como Júnior Dapé e seu capital financeiro, Jânio Natal, Jota Batista; o grupo dos Carletto completo, cujas figuras, a exemplo de Jorge Maécio, a empresária Mariza Carletto e outros.
Além, é claro do presidente estadual do Avante, Ronaldo Carletto que não apareceu, mas apoiou firme e liberou o seu sobrinho Neto Carletto para fazer de forma escancarada todo tipo de manifestação a favor de Guerrieri.

Ao fim das votações, Robério Oliveira saiu da campanha, vitorioso. Como diz o ditado: de uma cajadada só derrotou vários opositores, que queriam de qualquer forma banir sua história da política regional.
Não existem dúvidas, que o maior derrotado na eleição de Eunápolis, foi o grupo dos Carletto, foi o deputado federal Neto Carletto e o seu tio presidente estadual do Avante, Ronaldo Carletto. Em Eunápolis, o seu partido não logrou êxito. Isso foi para ele, muito decepcionante!