Na primeira fase da operação, a polícia identificou a negociação de uma decisão judicial de uma desembargadora que resultou em uma vantagem indevida de mais de R$ 35 milhões para a parte favorecida, em valores atuais.
Ainda segundo a PF, foram apreendidos veículos e embarcação de propriedade de um dos investigados. Os nomes dos envolvidos não foram informados.
Patronos e advogados investigados
A Operação Patrono começou em setembro do ano passado, quando a Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, deu início à fase I da ação, que é derivada da Operação Faroeste. O objetivo é investigar corrupção em decisões judiciais na Bahia.
Nas fases V e VI da operação foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na casa de advogados investigados por participação em negociações de decisões judiciais.
No dia 28 de agosto deste ano, a PF determinou o bloqueio de, aproximadamente, R$ 37 milhões em bens e valores dos investigados, em razão das suspeitas de sua origem ilícita.
Os investigados poderão responder por corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de capitais. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.