A pesquisa supostamente encomendada pelo candidato a prefeito Neto Guerrieri foi suspensa pela Justiça Eleitoral no sábado, 14. O juiz Heitor Awi Machado, da 203ª Zona Eleitoral de Eunápolis, atendeu a uma representação ajuizada pela Coligação "A Força do Trabalho" e determinou a suspensão da divulgação da pesquisa realizada pelo Instituto Soberano, neste município.
O Instituto Soberano, já conhecido por outras impugnações impostas pela Justiça Eleitoral, perdeu a credibilidade. Há indícios de que o resultado da pesquisa foi manipulado a pedido de um grupo de indivíduos com a intenção de enganar a população e os eleitores de Eunápolis. Esse modus operandi tem sido objeto de preocupação crescente pelas autoridades do Judiciário.
Nossa reportagem obteve informações sobre a compra de pacotes dessas pesquisas fraudulentas, que seriam vendidas logo após o registro no TSE para candidatos a prefeitos e prefeitas, com os números reais alterados, principalmente na pergunta: "Em quem você votaria para prefeito(a)?"
Além de suspender a pesquisa apresentada pelo Instituto Soberano, o juiz proibiu sua divulgação nas redes sociais e blogs da cidade, estabelecendo uma multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
A pesquisa em questão mostrava o candidato Neto Guerrieri à frente de Robério Oliveira, o que contraria a percepção geral no município. Ocorreram várias reações! O Instituto Soberano, segundo diversas matérias publicadas em Teófilo Otoni, MG, também teve outras pesquisas suspensas pela Justiça Eleitoral devido a indícios de fraudes. A reportagem do agazetabahia conversou com o advogado Eliomar Brito que advoga para o candidato a prefeito Neto Guerrieri sobre a suspensão da pesquisa feita pelo Instituto Soberano, em Eunápolis. O advogado explicou que a suspensão se deu, em razão de a empresa não ter juntado a Nota Fiscal, com o devido nome do contratante.