O titular da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, com sede em Eunápolis, Moisés Damasceno, anunciou uma redução de 36% dos Crimes Violentos Letais e Intencionais (homicídios, latrocínio e lesão corporal seguida de morte) no primeiro semestre em Eunápolis, “se comparado com os índices do período de janeiro a junho dos anos de 2019 e 2020”.
A informação do coordenador da 23ª Coorpin foi durante entrevista ao ex-prefeito Neto Guerrieri, comentarista do programa “Bora Debater, Eunápolis”, desta quinta-feira (17/06). O programa vai ao ar toda quinta-feira, às 11 horas, pela emissora FM 104,9 Vida, com apresentação do radialista Paulo Galego e roteiro do jornalista Geraldo Alves.
Segundo Moisés Damasceno, até este mês de junho foram notificados 18 homicídios na cidade. No mesmo período, em 2020 já eram 28, número esse que também já foi inferior ao mesmo período em 2019. “Podemos garantir que nos últimos quatro anos seguidos o aparato de segurança pública e de justiça do município tem atuado sincronizado no sentido de reduzir a criminalidade e devolver mais segurança aos munícipes”.
A entrevista foi concedida ao lado do titular da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos, Hermano Costa e outros agentes civis.
Moisés Damasceno discorreu sobre seu prazer em atuar na cidade onde nasceu e elogiou a ação integrada das instituições públicas de segurança no município e na região, a exemplo da PM, sob o comando do Major Wagner “a quem eu reputo como um grande profissional de segurança pública, bem como o compromisso de todo o seu efetivo, voltado a combater a criminalidade”. Frisou.
Também destacou o empenho da Polícia Rodoviária Federal, segundo ele, “com aumento do efetivo e maior atuação nas rodovias, inclusive com sucessivas abordagens”, bem como as operações das forças especializadas como Rondesp e Caema. Para concluir, acrescentou o trabalho da Guarda Municipal de Eunápolis, “que compõe esse sistema de segurança pública”, além do Poder Judiciário e do Ministério Público.
“Quando essas forças trabalham alinhadas e de forma integradas é possível obter redução dos números da violência de forma conjunta para que a população possa ter o seu direito à segurança preservado”.
Quanto aos crimes cibernéticos, o delegado disse que a criminalidade se reinventa e que o aparato de segurança tem que acompanhar e dá sempre um passo à frente. “Nosso dever é estar sempre atentos, com base em números, analisar a situação, entender os porquês de cada fenômeno criminoso e também traçar novas estratégias de combate”. Concluiu.
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