Bahia, 19 de Abril de 2024
Por: O Antagonista
23/06/2021 - 07:25:30

A Operação Faroeste, que investiga corrupção no Tribunal de Justiça da Bahia, é repleta de “confusões monumentais”, mostra uma série de nuances surpreendentes.

Em documento no qual opina pela manutenção da prisão preventiva de uma desembargadora do TJ/BA,  a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo sustenta que o ex-presidente do TJ da Bahia, Gesivaldo Britto aconselhou a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santigo a pressionar o governador Rui Costa (PT) para que ele intercedesse junto a Dias Toffoli na tentativa de resolver a situação do grupo.
Lindôra afirma que o contexto de um áudio enviado por Britto a Maria do Socorro e que consta nos autos do processo, sob a relatoria do ministro Og Fernandes no STJ, sugere que Toffoli teria conversado com o governador da Bahia sobre o esquema de venda de sentenças no TJ baiano.

À época, Toffoli presidia o STF e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que analisava uma série de casos envolvendo magistrados baianos. Fica evidente que os desembargadores alvos da Faroeste tentaram de tudo para se proteger das investigações, inclusive valendo-se da relação de proximidade que a desembargadora Maria do Socorro teria com Rui Costa e a primeira-dama do estado.

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