A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, recentemente, que a gravidade da Covid-19 deve diminuir gradualmente. Com isso, o Brasil e alguns outros países têm apostado na estratégia de exposição de suas populações, enquanto outros seguem firmes com protocolos de restrição. A China é um exemplo do segundo caso, pois o país voltou a decretar lockdown, dessa vez em Xangai, megalópole com 25 milhões de habitantes.

No Brasil, o Ministério da Saúde mantém o status de “Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional”, já que a medida acarretaria no fim da vigência de 240 normas que só se mantém em vigor enquanto for mantido o atual status sanitário do país por conta da Covid-19.

A aplicação de vacinas como a Coronavac, que ainda não têm registro definitivo em território nacional, por exemplo, só é possível porque está em uma das normas. Nesse contexto, o governo optou por acelerar o processo de extinção de medidas restritivas como a cobrança de exame e de quarentena de visitantes internacionais.

Para tentar elaborar um possível cenário para caminhos tão diferente e saber se é seguro abolir medidas sanitárias em meio ao aumento de casos da subvariante BA.2, neste episódio do E Tem Mais, Carol Nogueira conversa com o infectologista Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, e a epidemiologista Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo.