Bahia, 24 de Abril de 2024
ATIVIDADES RELIGIOSAS

Deputado federal Alex Santana critica decisão do STF sobre atividades religiosas
O deputado federal da Bahia, Alex Santana (PDT), lamenta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) após retirar as atividades religiosas como serviço essencial em meio à pandemia da Covid-19. Pela decisão, fica à critério de prefeitos e governadores o critério de proibição dos cultos religiosos presenciais para conter a disseminação do vírus.
Por: Ascom/ Goldem
16/04/2021 - 07:14:34

O deputado federal da Bahia, Alex Santana (PDT), lamenta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) após retirar as atividades religiosas como serviço essencial em meio à pandemia da Covid-19. Pela decisão, fica à critério de prefeitos e governadores o critério de proibição dos cultos religiosos presenciais para conter a disseminação do vírus.

O parlamentar defende que não houve uma sensibilização em relação ao impacto social. “Quem vive na igreja sabe o poder de alcance em mudar vidas através do trabalho assistencial que cumpre, para além da evangelização. Pessoas estão lidando com a pandemia de diversas formas e para não se abater psicologicamente vão à procura de templos religiosos atrás de apoio espiritual e uma orientação. Querem outros casos como o soldado Wesley que surtou e colocou em risco a vida de outras pessoas?”, questionou Santana.

Alex lembra que não há no Brasil um registro de surto do coronavírus provocado por igrejas e lembra que até em época de guerra, há espaço para assistência espiritual. “É importante o funcionamento das atividades religiosas, nem em época de guerra se tolhe direito da fé, a figura do líder religioso é essencial”, cravou.

O deputado apela para que governadores e prefeitos reconheçam a fé como artifício essencial para a sobrevivência humana. “Os ministros rejeitaram uma estratégia que mantém hoje em dia muitos brasileiros de pé, que é o apego à Deus para passar por um momento tão difícil”, lamentou.

Votação

Votaram a favor da proibição o relator Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e Luiz Fux. Apenas Nunes Marques e Dias Toffoli se posicionaram a favor da realização de missas e cultos.

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