Após a publicação da matéria sobre o calote que a Secretaria de Saúde de Eunápolis, deu nos servidores, que estiveram durante mais de mês, a trabalhar em setores estratégicos, e após prestarem os serviços, foram descartados sem receberem seus salários, o sobrinho da prefeita Walas Torres, que trabalha na linha de frente do Gabinete, encaminhou para a redação do agazetabahia, através de whatsapp, na manhã desta terça-feira, 23, o seguinte argumento:

Disse que a prefeita baixou um Decreto no início de janeiro, proibindo que servidores que não fossem concursados, nomeados ou seletivados, continuassem exercendo funções no serviço público.
Foi adiante, e explicou que quem ficou no trabalhando, ou na expectativa de ser contratado, descumpriu o processo. "Tá no Diário Ofícial o Decreto, desde o início do mês de janeiro. Você acredita que até hoje, servidores insistem em ficar nos postos de trabalho, mesmo sem nomeação?", perguntou Walas Torres.

Só que existe um fato da maior gravidade nesse imbróglio. Os servidores contestam a versão de Walas, e garantem que um preposto do setor dos Recursos Humanos da Secretaria de Saúde, levou até eles, a lista de presenças, onde constam as devidas assinaturas, isso, antes de serem colocados para fora. Portanto, os servidores permaneceram trabalhando com o conhecimento da gestão e da secretária de Saúde, Anara Sartório.
O fato precisa ser esclarecido, talvez, a prefeita não tenha conhecimento sobre esta gravíssima situação.

O radialista João Alcides, disse que os trabalhadores foram usados. Ressaltou que a gestão demitiu os servidores sem pagar. "Isso é umas das coisas mais cruéis que possa acontecer".

Foto: Walas Torres